quarta-feira, 30 de março de 2011

FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo:Paz e Terra, 2002.

Uma interessante reflexão:

Gosto de ser gente porque, mesmo sabendo que as condições materiais, econômicas, sociais, políticas, culturais e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras de difícil superação para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sei também, que os obstáculos não se eternizam.  (FREIRE, 2002, p. 60). 


Abraço a todos,
Roberto Caldeira F. Junior

terça-feira, 29 de março de 2011

Edgar Morin

A subjetividade reflexiva como fator decisivo na educação coletiva.

Tenham um belo aprendizado.





Atenciosamente,

Roberto Caldeira F. Junior

segunda-feira, 28 de março de 2011

TRAVESSURAS DA CORUJA




Brincando com as palavras


Falar e
Inquietar
Ler e
Observar
São sem dúvidas, alguns
Ofícios desse meu
Filosofar.
Ia eu por
Aí, contemplando a grandeza de pensar!



Camila Soares


terça-feira, 22 de março de 2011

Aos PIBIDIANOS

Caros Pibidianos,
Como muitos sabem do “não espaço” da Filosofia no ensino médio e do seu “não reconhecimento” pelos demais colegas de trabalho, seja como pibidianos e/ou na vida profissional enquanto professores, penso que esse é o momento oportuno para a desconstrução de alguns preconceitos, bem como a conquista efetiva deste.
Diante dessa oportunidade do PIBID, creio que devemos fortalecer o espaço de ação da Filosofia ao estimular o interesse dos alunos. Estes que na verdade serão nossos colaboradores, bem como a resposta de nossas ações, enquanto responsáveis por levar, transmitir esse saber tão encantador, que sem dúvidas contagia e torna-se parte daquele que permite por ela ser tomado.
Percebo que nosso trabalho não está reduzido às ações com os alunos em cada escola, mas estende-se aos nossos companheiros pibidianos. Estamos em um Programa voltado para a Educação no Brasil, para a construção de uma educação mais próxima da realidade, mais igualitária, que valorize e respeite as diferenças.
Então caros colegas, preciso que eu, que serei professora de Filosofia amanhã, respeite e incentive o saber de cada área, e não apenas o filosófico, mas o artístico, o sociológico, o literário, como tantos outros. E que vocês pibidianos de Filosofia (e dos demais cursos) façam o mesmo. Precisamos começar essa lição hoje, aliás, deveríamos ter começado no instante em que optamos pela licenciatura, ou melhor, no momento em que pensamos sobre qual educação queremos para essa nação.
Pensar a Educação como um todo cheio de partes, e a importância de cada parte para um todo saudável. Sabemos que a atual conjuntura educacional já nos priva de muitos avanços, então porque colaborar para essa conjuntura cheia de falhas, desvalorizando as especificidades de cada saber e daqueles que por ela se dedicam? Fica aí essa pergunta.

Camila Soares - PIBID Filosofia - 1º/2011 - “O saber transforma o ser” 

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que é o Pibid ?

PIBID

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)

 O programa oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=467&id=233&option=com_content&view=article

Agenda Pibidiana

Bolsistas pibidianos do curso de Filosofia reúnem-se todas
quartas-feiras, de 18h00 às 19h00, para um balanço das atividades: troca de
experiências, dificuldades, desafios, propostas de produção de material
didático. Esses encontros são de fundamental importância pois traduzem-se em
dialogicidade e construção coletiva. Sugestões de temas para discussão são
bem vindas!

Abraços, Sílvia

Edgar Morin (1921) e o ‘Pensar Transversal’

A Profa Leiva Leal, em palestra para os bolsistas do PIBID da PUCMinas,
dos cursos de Filosofia, Biologia, Matemática, Física e Letras, enfatizou a
importância do pensamento de Edgar Morin para a compreensão dos
procedimentos teóricos e metodológicos dos CBCs.
Aqui segue relação de obras desse pensador cujas ideias são
imprescindíveis!!!

PIBID- FILOSOFIA

Edgar Morin (1921)  e  o ‘Pensar Transversal’

1.Trajetória bibliográfica*

1946: O Ano Zero da Alemanha – “obra sociológica, de cunho jornalístico, que procurou retratar as verdades vividas e observadas durante o período de guerra na Alemanha... procurou apontar, através de análise marxista, as possibilidades e deficiências de um país desfigurado, esforçando-se por reintegrar a Alemanha na história, na sociologia e na humanidade”

1948-1950: O Homem e a Morte  “apresenta a morte como fenômeno humano total....procurou mostrar que frente à morte é que melhor o homem consegue expressar o que há de mais importante na vida”

1951-1956: O cinema ao homem Imaginário -  “apresenta a antropologia do cinema e complexa relação entre o imaginário e o real”

1957: As estrelas (As estrelas: mito e sedução no cinema) – retorna aos estudos sociológicos e discute mitos da modernidade

1959: Autocrítica – ensaio de antropologia política em que destaca seu envolvimento na II Guerra Mundial (“obra autobiográfica, que mostra a busca permanente de reconciliação do ser humano com o mundo”).

1962:  O Espírito do Tempo (Cultura de Massas no século XX: Neurose): problematização da cultura de massa em diversos aspectos.

1965: Introdução a uma Política do Homem: retorna às suas reflexões políticas; apresenta os múltiplos aspectos do homem, como ser complexo que é. “Propõe uma política de desenvolvimento global do homem, buscando na ciência as saídas para as crises que se alojam nas sociedades, gradativa ou impetuosamente”

1968: Maio de 68: A brecha -  escrita em parceria com C. Castoriadis e Claude Lefort

Em 1973 torna-se co-diretor do centro de Estudos Transdisciplinares (Sociologia, Antropologia e Política) da Ecole dês Hautes Etudes em Sciences Socialles, em Paris.

1973: O paradigma perdido: a natureza humana – essa obra foi o ponto-de-partida para a construção do ‘Método’ que concentra o aspecto central de seu pensamento complexo.

1977: é publicado o primeiro volume (O Método I: A natureza do homem) de sua obra mais importante Lê Méthode, que daria origem a uma coleção com quatro volumes. Nesse primeiro volume “procurou articular a ciência do homem à ciência da natureza, através da relação ordem-desordem-organização, partindo da reflexão crítica da cibernética e da teoria dos sistemas, chegando à complexidade da natureza e á natureza da complexidade”

1980: O Método 2: a Vida da Vida – “fala da ecologia, da autonomia das espécies, da auto-organização dos seres vivos, e da complexidade da vida no que tange os atos de nascer e de morrer, como também interroga a existência solidária e solitária dos seres”

1986: O Método 3: O Conhecimento do  Conhecimento – “procura refletir sobre os limites e as possibilidades do conhecimento, apontando as disjunções existentes nas ciências físicas, humanas e biológicas no sentido de reconciliá-las, para a compreensão do todo”. É uma antropologia do conhecimento.

1984: O Método 4: As idéias – publicado em 1991, continuação de O Método 3.

ü  “á publicação de ‘O Método’, Morin intercalou com outros estudos[...] na mesma linha de investigação, sob o prisma da complexidade do pensamento que sempre norteou suas atividades intelectuais e acadêmicas”.

1982: Ciência com Consciência - faz uma crítica à ciência, indicando sua responsabilidade e seu papel na sociedade

1984: Sociologia – análise sociológica do microssocial ao macroplanetário

1987: Pensar a Europa – ‘pensa’ a Europa como unidade complexa

1990: Introdução ao Pensamento Complexo

1993: Terra-Pátria: Morin propõe “a reformulação do pensamento para a compreensão da crise planetária...[..] fala da era planetária em que vivemos e a sua agonia, do cartão de identidade terrena, dos objetivos terrestres e da responsabilidade do ser humano na transformação da Terra-Pátria, que deve iniciar-se pela transformação do pensamento”

1993: A decadência do futuro e a construção do presente – publicada pela Universidade Federal de Santa Catarina (com artigos de Jean Baudrillard e Michel Maffesoli)

1994:  Meus demônios – obra autobiográfica

2001:  Os sete saberes necessários à educação do futuro:  texto elaborado como ponto de partida para se repensar a educação, solicitado pela  Unesco.

2001: Amor,Poesia,Sabedoria: interrogação acerca de três evidências (o amor, a sabedoria, a poesia) que, interligadas, fazem o destino antropológico do homo sapiens-demens

2001: A cabeça bem feita – “este livro é dirigido a todos, mas poderia ajudar particularmente professores e alunos. Gostaria de que estes últimos, se tiverem acesso a este livro, e se o ensino os entendia, desanima, deprime ou aborrece, pudessem utilizar meus capítulos para assumir sua própria educação”.

2010: Meu caminho: enrevistas com Djénane Kareh  Tager.


2. Leituras e Vídeo sugeridos
ARAÚJO, Ulisses F. Temas Transversais e a Estratégia de Projetos. São Paulo: Moderna: 2003 (Cotidiano Escolar)

EDGAR Morin. São Paulo: Paulus,  2005. 1 fita VHS (53 min.), son., legendado.

MORIN, Edgar;Wulf, Christoph. Planeta. A aventura desconhecida. São Paulo:Unesp,2003

PETRAGLIA, Izabel Cristina. Edgar Morin. A educação e a complexidade do ser e do saber. 6.ed.Petrópolis: Vozes, 2001.

PETRAGLIA, Izabel Cristina. Interdisciplinaridade: O cultivo do professor. São Paulo: Pioneira/Edusf, 1993.



sílvia contaldo


* até 2010, extraída de PETRAGLIA, Izabel Cristina. Edgar Morin: a Educação e a Complexidade do Ser e do Saber. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

Encontro Pibid 14/03/2011 Currículo e Contemporaneidade: CBC de Minas Gerais

Nosso encontro no dia 14/03 foi de grande importância para nós alunos da Filosofia, pois além de conhecer-mos mais um pouco sobre o nosso CBC, conhecemos a professora Leiva Leal que nos contou muitas histórias e curiosidades sobre como foi elaborado o CBC de MG. Professora Leiva é nossa mediadora com a Secretaria da Educação de MG, então amigos filósofos pibidianos, não podemos deixar de tirar nossas dúvidas e manisfestar-mos nossas opiniões nestes momentos.
Pessoal vamos acessar no site da Educação o nosso Centro de Referência Virtual do Professor.
http://www.educacao.mg.gov.br/

Abraços

Ahhhhh não poderia esquecer-me de postar fotinhas do momento.

domingo, 13 de março de 2011

Sejam todos Bem-Vindos ao Blog do PIBID de Filosofia da PUC Minas!



O PIBID, como o próprio nome diz é o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Trata-se de um Programa que seus frutos visam fortalecer e melhorar a educação brasileira, bem como motivar a uma formação de qualidade  daqueles que escolheram ser professor.

Finalmente a parceria entre CAPES e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, foi firmada em 2010. A implantação do Programa na universidade foi um grande ganho para a formação dos futuros professores, que acreditam na educação e no seu poder de transformação social.

 Atualmente 100 estudantes, dos cursos de licenciatura, compõem o corpo de Bolsistas. São alunos das seguintes áreas: Filosofia, Ciências Biológicas, Letras, Física e Matemática, sendo 20 estudantes de cada uma delas.
O PIBID acontece hoje em cinco escolas estaduais de Belo Horizonte, onde foram selecionados professores bolsistas dessas instituições, sendo um professor de cada área que o Programa abrange. Nossa proposta é trabalharmos juntos para a construção de uma educação diferenciada.

“a educação filosófica, formando espíritos livres e reflexivos, capazes de resistiras diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribuí para a paz e prepara cada um a assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações, notadamente no domínio da ética.” (UNESCO, 1995)

Nesse espaço virtual, nossa proposta é manter atualizadas todas as informações referentes aos mais diversos aspectos do Programa na área de Filosofia e na interação da mesma com as demais áreas.

PIBIDIANOS DE FILOSOFIA
Eu escolho ser Professor!”